segunda-feira, 30 de setembro de 2019

JESUS COMO GUIA


Seu autor, Joseph Gilmore nasceu em 29 de abril de 1834 em Boston, Mass­a­chu­setts e faleceu em 23 de julho de 1918 em Rochester, Nova York.
Joseph era filho do governador de New Hampshire, Joseph A. Gilmore. Graduou-se em artes pela Universidade Brow e em teologia pelo Instituto Teológico Newton. De 1863-1864 ele foi assistente de seu pai enquanto este era governador. Durante este período, ele também foi editor do "Concord New Hampshire", no jornal "Daily Monitor".
Em 1865, Gilmore tornou-se pastor na segunda Igreja Batista em Rochester, Nova Iorque. Mais tarde ele também foi pastor em Fish­er­ville, em New Hamp­shire. Ainda dirigiu o departamento de inglês da Universidade de Rochester, Nova Iorque (1868-1908).
Escreveu seis livros, incluindo:
A Arte da Expressão, 1876
Conversa familiar em livro e leitura
Esboço de literatura inglesa e americana, 1905


Acompanhe o testemunho do autor sobre esse belo hino:
"Como um jovem recentemente graduado pela universidade Brow e pelo Instituto Teológico Newton, eu fui servir por dois domingos no púlpito da primeira Igreja Batista na Filadélfia (Pensilvânia). No culto de meio de semana, em 26 de março de 1862, eu preparei para a congregação uma exposição do salmo 23, o qual eu tinha dado antes em três ou quatro ocasiões, mas dessa vez eu não consegui ir além das palavras "Ele me guia" (na versão King James). Essas palavras tomaram-me como nunca antes, e eu vi nelas um significado e uma surpreendente beleza com as quais eu nunca tinha antes vislumbrado.
Estávamos nos dias mais negros da Guerra Civil. Sem referir-me ao fato, isto é, eu não pensei que fiz, mas pude perceber subconscientemente que a liderança de Deus é um fato inconteste na vida humana, que não faz diferença como somos guiados, ou para onde somos guiados, mas tão somente que estamos seguros que Deus está nos conduzindo.
Ao fim da reunião alguns de nós estavam na sala de estar de meu anfitrião, o bom diácono Wattson, continuando a falar sobre o pensamento que eu tinha enfatizado, e ali mesmo, em uma página em branco do sumário do qual eu tinha pretendido falar, eu pincelei o hino, falando e escrevendo ao mesmo tempo, então passei a minha esposa e não tive mais nenhum pensamento sobre isto. Ela o enviou ao "The Watch­man and Re­flect­or", uma publicação que era impressa primeiramente em Boston. Eu não soube que até 1865 ao meu hino tinha sido adicionado uma música por William B. Bradbury. Eu fui para Rochester [Nova York] pregar como um candidato a pastor perante a Segunda Igreja Batista. Entrando na igreja na chegada a cidade, eu peguei um hinário para ver o que eles estavam cantando, e abri no meu próprio hino, "Ele me Guia"."


JESUS COMO GUIA
Jesus me guia, que prazer!
Palavra de consolação!
Em todo transe em que estiver,
Me guia sempre a sua mão.

Jesus me guia, que prazer!
É sua mão que me conduz.
Em cada passo me é mister
Que me dirija meu Jesus.

Às vezes, quando em aflições,
No meio de perigo e dor,
Por água mansa ou bravo mar,
Me guia a mão do meu Senhor.
Ajuda-me a não murmurar,
Qualquer que for a condição;
Contente vou, pois guiarás
Por tua mui bondosa mão.
E quando a morte a mim vier
E a minha vida aqui ceifar,
Por Ti guardado, meu Senhor,
Contigo espero então morar.

Traduzido por Edimilson de Deus Teixeira
Fonte: Cyber Hymnal

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