segunda-feira, 14 de outubro de 2019

NOVA ESTIMATIVA: UNIVERSO DOIS BILHÕES DE ANOS MAIS JOVEM

Os cientistas do Big Bang recentemente usaram um novo método para estimar a idade do universo. Esse método produz uma estimativa de idade que pode ser por volta de dois bilhões de anos menor do que a atual estimativa de idade de 13,8 bilhões de anos.1,2 No entanto, esse novo método tem grandes incertezas, portanto, não é possível estabelecer uma exatidão com esse resultado. É principalmente interessante porque nos lembra como as estimativas de idade do Big Bang geralmente se contradizem.
A maioria dos astrônomos interpreta pistas na luz de galáxias distantes como evidência de que o universo está se expandindo. Eles indicam a taxa de expansão inferida com um número chamado constante de Hubble, indicado pelo símbolo H0. Como os cientistas do Big Bang assumem que essa expansão pode ser retrocedida em relação ao suposto Big Bang, eles acham que H0 está relacionado à idade do universo. Na visão deles, um valor alto de H0 significa um universo em expansão mais rápida que levaria menos tempo para atingir seu tamanho atual.3 Portanto, acredita-se que um valor relativamente alto de H0 indique um universo mais jovem. Da mesma forma, acredita-se que um valor mais baixo de H0 implique uma taxa de expansão mais lenta e um universo mais antigo. Esse novo método produziu um valor mais alto da constante Hubble do que outros métodos, implicando (pelo raciocínio do Big Bang) que o universo é mais jovem do que se pensava anteriormente.
Os cientistas do Big Bang também estimam H0 examinando detalhes da fraca radiação de microondas que chega até nós de todas as direções no espaço - a radiação cósmica de fundo de microondas - CMB (cosmic microwave background em inglês). Eles interpretam que isso é um “pós-brilho” de um tempo cerca de 400.000 anos após o Big Bang.
Contudo, a estimativa de H0 proveniente da interpretação do Big Bang do CMB contradiz a estimativa de H0 obtida por meios mais diretos.4 Tal contradição é esperada se os cientistas do Big Bang interpretarem mal os dados do CMB.
Apesar do exagero da mídia de que essas são estimativas "precisas" da idade do universo, elas são extremamente especulativas, com grandes incertezas. Curiosamente, a idade estimada do universo "evoluiu" consideravelmente ao longo do tempo. A estimativa original de H0 de Edwin Hubble implicava um universo com apenas dois bilhões de anos.5 Essa idade subiu para 3,6 bilhões de anos e depois para mais de cinco bilhões nas décadas de 1950 e 1960.6 O astrônomo Allan Sandage estimou uma idade de cerca de 13 bilhões anos em 1958, mas com margens de erro muito grandes.7 Em 1996, um astrônomo cristão e um defensor do Big Bang insistiram que a vida só poderia existir em um universo de exatamente 16 bilhões de anos.8 Os cientistas do Big Bang agora estão afirmando que o universo é 13,8 bilhões anos.
Apesar dos problemas com o modelo do Big Bang, essas estimativas de idade são baseadas no pressuposto de que a expansão inferida pode ser retrocedida de volta ao próprio Big Bang. Não é de surpreender que elas tenham variado bastante, mesmo nos últimos setenta anos. Além disso, os cientistas que discutem essas estimativas geralmente ignoram as observações que melhor se ajustam à linha do tempo da Bíblia.9,10
A melhor maneira de datar algo é através de testemunhos oculares confiáveis. Até o conhecimento de nossas idades individuais é baseado no testemunho das pessoas presentes quando nascemos. O que é verdade para o nascimento de um filho também é verdadeiro para o próprio universo. O próprio Deus, que nunca comete erros e que nunca mente, é a testemunha ocular mais confiável que existe. Ele nos disse que criou o universo pelo poder de Sua palavra falada: “Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu” (Salmos 33: 9). E a informação cronológica em Sua Palavra escrita deixa claro que essa Criação existia no passado recente, cerca de 6.000 anos atrás.

Referências:
1. Borenstein, S. 
Study finds the universe might be 2 billion years youngerPhys.org. Posted at phys.org September 12, 2019, accessed September 19, 2019.
2. Jee, I. et al. 2019. 
A measurement of the Hubble constant from angular diameter distances to two gravitational lensesScience. 365 (6458): 1134-1138.
3. Since Big Bang scientists think that the expansion rate has varied over time, they must take this into account in their calculations, but this general reasoning still holds.
4. Hebert, J. 2019. 
Big Bang Hubble Contradiction ConfirmedCreation Science Update. Posted on ICR.org May 16, 2019, accessed September 19, 2019.
5. 
Edwin Hubble & the Expanding Universe. Australia Telescope National Facility. Posted at atnf.csiro.au, accessed September 19, 2019.
6. Gribben, J. 2001. The Birth of Time: How Astronomers Measured the Age of the Universe. New Haven, CT and London: Yale University Press. 154.
7. Sandage, A. 1958. Current Problems in the Extragalactic Distance Scale. The Astrophysical Journal. 127(3): 513.
8. Ross, H. Taped chapel service at Dallas Theological Seminary. September 13, 1996. Quote provided by Dr. Terry Mortensen of Answers in Genesis. See also Ham, K. 
What’s Wrong with “Progressive Creation?” Answers in Genesis. Posted August 2, 1999 at answersingenesis.org, accessed September 19, 2019.
9. Hebert, J. 2018. 
Our Young Solar SystemActs & Facts. 47 (9): 10-13.
10. Hebert, J. 2019. 
Deep-Space Objects are YoungActs & Facts. 48 (9): 10-13.


O doutor Hebert é Pesquisador Associado ao Institute for Creation Research e obteve seu Ph.D. em física pela Universidade do Texas em Dallas.

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